sexta-feira, 15 de outubro de 2010

"Erro o passo e perco o compasso"

http://www.youtube.com/watch?v=q6Yw3SUwRfQ

Torre de Babel
(Ezequiel Neves - Guto Goffi - Roberto Frejat)

Se eu chego, você tá saindo
a gente ama odiando, mas não me deixe sozinho
me dá pão com veneno jurando fidelidade
mas sua verdade não me engana nesse tempo de maldade

Que piração!
Eu tô na terra ou no céu?
Ninguém se entende nessa torre de Babel

O mundo tá acabando
não vai sobrar quase nada
a nossa hora tá chegando e ainda fazem piada
apertando o cerco, você se desespera
não há remédio, você tá na terra

Que piração!
Eu tô na terra ou no céu?
Ninguém se entende nessa torre de Babel.

Nota:
"Me dá pão com veneno jurando fidelidade, mas sua verdade não me engana nesse tempo de maldade".
"Ninguém se entende nessa torre de Babel".
É um desdizer-se sem fim.
A total falta de correspondência entre o que foi dito de um lado com o que foi dito do outro, e eu, no meio de duas pessoas que se contradizem, fico com cara de interrogação, "erro o passo e perco o compasso".
Se eu pudesse, faria uma acareação: colocaria um diante do outro e me ocuparia tão somente em analisar quem mente ou quem cala a verdade. Quem blefa nessa história?
Agir assim é leviano, pra não usar uma palavra mais agressiva.
Assevero aqui o que eu já deixei consignado mais cedo no twitter (/marilia_gavin): "A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória". Há quem não perca por esperar.
Não, eu não estou desejando mal: não sou capaz desses sentimentos mesquinhos.
Isso é só uma constatação.
Por saber o que me é caro, não hei de deixar barato.

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