domingo, 3 de outubro de 2010

Feliz

(Gonzaguinha)

Para quem bem viveu o amor
duas vidas que abrem não acabam com a luz
são pequenas estrelas que correm no céu
trajetórias opostas, sem jamais deixar de se olhar

É o carinho guardado no cofre de um coração, que voou
é o afeto deixado nas veias de um coração que ficou
é a certeza da eterna presença da vida que foi, na vida que vai
é saudade da boa, feliz cantar!

Que foi, foi, foi
foi bom e pra sempre será
mais, mais, mais
maravilhosamente amar.

Nota: é saudade da boa.
SAUDADE DA BOA. Daquelas saudades que não machucam e não constrangem... são deliciosamente saudosas... verdadeiras. Decorrentes de momentos que foram bem vividos, intensamente vividos e, por isso também, tão dignos de serem lembrados.
Curioso, mas fato: hoje me lembrei de uma entrevista que li certa vez com a escritora Lucivânia Fernandes, hoje, Cássia Fernandes. Na entrevista, questionada sobre qual era o seu maior amor, ela brilhantemente respondeu: "O último. Este é sempre o maior amor".
Eu, se instada a responder a mesma pergunta, certamente faria do mesmo modo, porque sinto exatamente isso.

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